Segunda-feira é o Dia Mundial dos inícios, não é mesmo? Dia de começar dietas, programas de atividades, criação de projetos. É assim pra boa parte das pessoas. Dia de esperançar por mudanças e resultados, seja na vida pessoal ou na profissional. Só que pode ser um dia angustiante também pra quem trabalha por conta própria e depende de terceiros pra colocar os planos em modo execução.
Trabalhar de forma autônoma tem mais que sete maravilhas. Você organiza sua agenda, suas prioridades, seu tempo de executar as tarefas. Pode escolher aquilo que melhor se encaixa no seu modo de pensar, nas suas verdades e convicções. E isso, realmente não tem preço. Então por que a angústia? Porque muitas vezes as respostas pro seu semear não vêm na velocidade que você deseja. E aí, bate aquela insegurança, aquela dúvida se seus passos estão na direção correta. O que é preciso ajustar nessa trajetória? O que mais preciso fazer pra ter o retorno que desejo? São perguntas frequentes, especialmente em períodos de vacas magras.
A rotina da segunda-feira é um tanto repetitiva na maior parte do tempo. Resume-se a fazer o balanço daqueles projetos idealizados na semana que passou e o projetar novas ideias pra essa que se inicia. Em alguns momentos a balança é bem positiva. Em outros equilibrada. Mas há também a hora do saldo negativo. Do pensar “Por que não tive resposta daquela proposta enviada? Desistiram? Não está na lista de prioridades do cliente? Ou simplesmente a urgência dele não é a mesma que a minha?”. Não temos essas respostas.
E como dar conta, então, dessa contradição entre ser a segunda-feira o dia de esperançar ou de lamentar? É um exercício. Uma busca constante evolução, de maturidade emocional. Impossível? Não! Trabalhoso? Sim!
Mas como já dizia a minha avó, o que não está nas suas mãos a Deus pertence. Sugiro que não desanime. Não deixe de planejar, de elaborar, de tentar! Pode não ser no seu tempo mas o resultado aparece. A semente floresce. Eu garanto!
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