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Quem não se comunica...

Atualizado: 14 de mar. de 2023



23/06/2022 Abelardo Barbosa, o Chacrinha, era mesmo um visionário da #comunicação. Muito antes da internet, das redes sociais, das lives e do home office nos jogarem à uma exposição assustadora, ele já sabia que comunicar bem é o segredo do sucesso. E olha que nos tempos do seu programa vespertino a maior distância que a mensagem alcançava era onde as ondas do rádio ou a transmissão das emissoras de TV podiam chegar. Se lá no século passado já se sabia que sem uma boa comunicação não se chega a lugar algum, imagine no pós-pandemia. O isolamento social nos colocou protegidos por quatro paredes, mas também nos obrigou às reuniões virtuais, às videoconferências e às relações online. Pouca gente pôde fugir dessa exposição. Os processos todos de evolução digital foram acelerados. E aí o saber comunicar ganhou uma importância ainda maior na nossa rotina. E o COMO comunicar, tarefa que já estávamos estudando, treinando e aprimorando com técnicas de oratória e memorização, já não é mais o que basta para uma comunicação eficiente. Quando se fala para milhões e, principalmente, quando o que falamos pode ser facilmente registrado, é preciso estar atento ao O QUE se fala. Sim, estamos falando do que se convencionou chamar de discurso politicamente correto. Eu prefiro a definição de comunicação respeitosa, empática, inclusiva e solidária. E não, não adianta dizer que esse é um papo chato. Se você não se adequar a ele, muito possivelmente, vai ter problemas sérios nas suas relações interpessoais. Sejam elas privadas ou profissionais. Então, distorce o bico e procura aprender. Vamos deixar de lado o discurso de ódio ou os haters. Esses são propositalmente ofensivos e agressivos. Vamos nos ater aos seres humanos em busca de evolução e desenvolvimento pessoal. Gosto mais desses! Você já parou pra pensar como aquilo que você fala chega ao outro? E como nasceram expressões ou termos que você usa no seu dia a dia? Pois é, eles podem ter surgido como forma de inferiorizar alguém ou uma comunidade inteira. E é por isso que eles devem ser excluídos do nosso vocabulário. Vivemos tempos em que as comunidades minoritárias e oprimidas ganharam voz. E que bom! Assim elas podem declarar como gostam e querem ser tratadas e como não admitem mais. O papel de cada um de nós é estarmos atentos à essas vozes. A empatia é uma boa aliada para entender o que pode incomodar, ofender e oprimir determinado grupo. Nos colocando no lugar dessas manifestações e procurando entender o que as originou, fica mais fácil escolher um discurso adequado e respeitoso para nos posicionarmos em sociedade. Respeito, conhecimento histórico e empatia são portanto aliados poderosos na hora de comunicar. Comunicação eficiente leva à troca e troca leva ao crescimento e desenvolvimento pessoal. Num mundo onde o diálogo perdeu espaço e as pessoas vivem cada vez mais isoladas em sí ou em bolhas de conforto, quem aprende a se comunicar, com toda a grandeza e complexidade que esse conceito abrange, sai muito à frente dos outros. Se destaca simplesmente pela competência de se fazer entender e de conseguir entender e refletir sobre a mensagem do interlocutor. E isso é ouro! Se somarmos a essas características à #escuta bem feita e a uma comunicação autêntica então, ganhamos o mundo! Mas esses são assuntos para um próximo texto... Daniela Lemos Jornalista, palestrante e apresentadora.

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